Muitos fatores
estão envolvidos no momento da decisão de compra do consumidor. Formas
sustentáveis de produção é um deles. Cientes deste cenário, aliado ao peso da
economia proporcionada, os setores de indústria, comércio e serviços já
representam 36% de toda energia solar utilizada no Brasil hoje, de acordo com a
Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). O Grupo Cruzeiro
entrou para essa estatística em dezembro de 2020 e vem colhendo bons frutos.
Com investimento
total de mais de R$ 1 milhão, foram instaladas no parque fabril do Grupo 998
placas solares com potência de 334,65 KWp, gerando em média 45.000 KWh de
energia por mês. Em menos de um ano deixaram de ser emitidas para a atmosfera
perto de 76 toneladas de carbono, o que equivale ao cultivo de mais de 300
árvores. A expectativa é que o investimento na energia solar seja recuperado em
menos de quatro anos.
O objetivo é que
com a diminuição dos custos o Grupo Cruzeiro consiga investir ainda mais na
modernização da empresa e de seus maquinários para agregar mais valor aos seus
produtos. Além disso, produzir energia limpa é uma forma de estabelecer relacionamentos
saudáveis com a comunidade, parceiros comerciais, fornecedores e consumidores,
fidelizando-os.
Em
crescimento
De acordo com
dados da ABSOLAR e da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a energia
solar representa apenas 1,9% da matriz elétrica no Brasil. Um número ainda
baixo perto da energia hídrica, principal fonte de energia utilizada no país,
com 59,3%.
No entanto,
estudos revelam uma estimativa de que, em 2050, a energia solar irá ultrapassar
a energia hídrica e se tornar a principal fonte, quando chegará a 32,2% da
eletricidade gerada, enquanto a produzida a partir da água diminuirá até chegar
a 30,2%.
A geração
própria de energia solar ajuda a economizar água dos reservatórios das
hidrelétricas do país e reduz o uso de termelétricas fósseis, caras, poluentes
e responsáveis pela terrível bandeira vermelha. Com isso, ajuda a diminuir a
conta de luz de todos os brasileiros. Por isso, é fundamental fortalecer e
incentivar o uso desta tecnologia no Brasil, principalmente por parte de
grandes empresas.
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